Cidade que conta com o maior conjunto homogêneo de arquitetura barroca do Brasil, Ouro Preto é uma joia encravada nas montanhas de Minas. No auge do Ciclo do Ouro, foi construída por artistas e escravos, inspirados nos modelos europeus, criando um estilo nacional diferenciado. Com a diminuição da atividade garimpeira, no final do século XVIII, a cidade mudou suas principais características: de grande centro econômico da mineração para sede administrativa do governo.

Para a economia do município, tais mudanças foram grandes e seu patrimônio histórico agradece a distância da modernização do século 20. Em 1938, o poeta Manuel Bandeira escreveu: “Não se pode dizer de Ouro Preto que seja uma cidade morta. (…) Ouro Preto é a cidade que não mudou, e nisso reside seu incomparável encanto”. Nesse mesmo ano, a cidade foi tombada como Patrimônio Nacional, num movimento nacional de proteção à memória cultural que começara com os integrantes do movimento modernista, ainda na década de 1920, e culminou com a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), em 1937. Em 1933, Ouro Preto foi considerada “Monumento Nacional” e, em 1980, veio o reconhecimento internacional: a cidade foi declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Da visita do poeta Manuel Bandeira até hoje muita coisa mudou. Algumas mudanças foram inevitáveis, devido ao desenvolvimento natural que a cidade obteve. Entretanto, tais mudanças não alteraram a principal característica da cidade: a impossibilidade de passar pelas ruas da cidade sem experimentar a emoção de uma viagem no tempo, de uma volta ao passado. Fonte: Secretaria de Turismo de Ouro Preto.

Saiba mais sobre Ouro Preto:

ouropreto.org.br/turismo
ouropreto.mg.gov.br/turismo
ouropretoconvention.org.br,